25 de junho de 2013

Bodas de Casamento

 

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Boda (pronuncia-se "bôda") é a festa que celebra o aniversário de casamento. No Brasil. é costume dizer Bodas, no plural. As bodas de prata (vinte e cinco anos de casamento) e de ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas.

Todas as datas e aniversários são importantes para os casais felizes. Mas enquanto as comemorações dos primeiros aniversários de casamento passam-se na intimidade, em geral as bodas maiores assumem um caráter eminentemente social. É quando a comemoração exige maior brilho e maior destaque. Em geral, não só a família, mas todos os amigos são convocados para participar do acontecimento.

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Poucas pessoas conhecem a origem etimológica da palavra boda. Ela provém da palavra latina votum, que significa promessa. Desta forma, quando se diz "minha boda" estamos dizendo "minha promessa".

De acordo com o seu significado religioso, sem dúvida é a promessa por excelência, que um homem e uma mulher podem fazer diante de Deus, realizando seu compromisso de esposo e esposa diante de um altar consagrado. Uma promessa para toda a vida, e esse é o ditame de seu ritual.

Por isso esse momento tão especial deverá ser comemorado em toda sua magnitude, unido a cada um dos elementos que contribuem para que essa promessa tenha a força simbólica que merece.

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A própria definicação da palavra casamento (ou matrimônio) reforça esse caráter solene. Segundo os dicionários: É tradicional, na cultura ocidental, se comemorar com bodas os eventos relativos ao casamento, e com o jubileu, outros fatos marcantes da vida social. Para marcar cada um desses eventos se associa a cada data das bodas algum material que o represente.

Por exemplo:

OURO: O ouro fascina a humanidade desde a sua descoberta. De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestrutibilidade e maleabilidade.

DIAMANTE: Da palavra grega "adamas" que significa força e eternidade do amor surgiu a denominação diamante.

Normalmente as alianças de casamento são confeccionadas em ouro, simbolizando a indestrutibilidade dessa união. Nas joalherias, tradicionalmente são produzidas alianças específicas para as bodas de prata e bodas de ouro.
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O anel como sinal de comprometimento, ou seja, a aliança, foi utilizada a primeira vez pela Civilizacao Romana repetindo-se esta tradição até hoje em outros povos. As alianças de casamento assumem um papel de grande importância nessa comemoração, pelo próprio significado do nome dado a essa jóia:

A maioria das pessoas só conhecem as bodas de prata (25) e de ouro (50), mas a cultura popular associou um material para cada aniversário de casamento, independentemente dos anéis, que representa uma nova etapa de vida.

Embora ocorram variações nos materiais associados, a lista abaixo é a que encontramos mais freqüentemente:

01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas ou Cera
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
16º - Bodas de Safira ou Turmalina
17º - Bodas de Rosa
18º - Bodas de Turquesa
19º - Bodas de Cretone ou Água Marinha
20º - Bodas de Porcelana
21º - Bodas de Zircão
22º - Bodas de Louça
23º - Bodas de Palha
24º - Bodas de Opala
25º - Bodas de Prata
26º - Bodas de Alexandrita
27º - Bodas de Crisoprásio
28º - Bodas de Hematita
29º - Bodas de Erva
30º - Bodas de Pérola
31º - Bodas de Nácar
32º - Bodas de Pinho
33º - Bodas de Crizopala
34º - Bodas de Oliveira
35º - Bodas de Coral
36º - Bodas de Cedro
37º - Bodas de Aventurina
38º - Bodas de Carvalho
39º - Bodas de Mármore
40º - Bodas de Esmeralda
41º - Bodas de Seda
42º - Bodas de Prata dourada
43º - Bodas de Azeviche
44º - Bodas de Carbonato
45º - Bodas de Rubi
46º - Bodas de Alabastro
47º - Bodas de Jaspe
48º - Bodas de Granito
49º - Bodas de Heliotrópio
50º - Bodas de Ouro
51º - Bodas de Bronze
52º - Bodas de Argila
53º - Bodas de Antimônio
54º - Bodas de Níquel
55º - Bodas de Ametista
56º - Bodas de Malaquita
57º - Bodas de Lápis-lazúli

58º - Bodas de Vidro
59º - Bodas de Cereja

60º - Bodas de Diamante
61º - Bodas de Cobre
62º - Bodas de Telurita
63º - Bodas de Sândalo
64º - Bodas de Fabulita
65º - Bodas de Platina
66º - Bodas de Ébano
67º - Bodas de Neve
68º - Bodas de Chumbo
69º - Bodas de Mercúrio
70º - Bodas de Vinho
71º - Bodas de Zinco
72º - Bodas de Aveia
73º - Bodas de Manjerona
74º - Bodas de Macieira
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro

76º - Bodas de Cipestre
77º - Bodas de Alfazema
78º - Bodas de Benjoim
79º - Bodas de Café
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
81º - Bodas de Cacau
82º - Bodas de Cravo
83º - Bodas de Begônia
84º - Bodas de Crisântemo
85º - Bodas de Girassol
86º - Bodas de Hortênsia
87º - Bodas de Nogueira
88º - Bodas de Pêra
89º - Bodas de Figueira
90º - Bodas de Álamo
91º - Bodas de Pinheiro
92º - Bodas de Salgueiro
93º - Bodas de Imbuia
94º - Bodas de Palmeira
95º - Bodas de Sândalo
96º - Bodas de Oliveira
97º - Bodas de Abeto
98º - Bodas de Pinheiro
99º - Bodas de Salgueiro
100º - Bodas de Jequitibá

Quer mais  ainda? Use a criatividade!!!

http://www.portaldafamilia.org/

23 de junho de 2013

COMO ESCOLHER UM TEMA PARA O SEU CASAMENTO

A primeira coisa que você deve ter em mente, é exatamente o que você não quer.

Sabendo o que não quer, aí se abre um leque de possibilidades.

Algumas noivas decide todo o tema do casamento basenado-se apenas numa cor e a partir da cor escolhida pensa em todos os detalhes usando a peleta de cores ligadas à cor prinicipal: Arranjos florais, cor da toalha, convite de casamento, enfim, todos os detalhes necessários para a cerimonia e a recepção.

Outras noivas, escolhem o tema baseando-se nas estações do ano: primavera, outono, verão ou inverno e a partir daí se pensa nos detalhes. Mas dentro de um tema sazonal, as opções são muitas e isto pode tornar difícil a tarefa de escolher o que fazer.

Uma tendência popular hoje em dia é escolher o tema de acordo com os interesses comuns do casal . Por exemplo: O casal é apaixonado por praia? São cinéfalos? Gosta de aventuras radicais? Gosta de viajar muito? Será que o casal tem uma afinidade com uma certa época? Anos 60, 70,80…?

Outra opção interessante de inspiração para temas de casamento, é a história do próprio casal. É uma excelente maneira de compartilhar sua história de amor com todos os seus convidados.

Uma vez que você tem um conceito do que importa para você, as idéias criativas do tema do casamento virão à mente rapidamente e o processo de inventar vai se tornar divertido. É interessante para os noivos, desenvolver um tema baseado no que é  importante para ambos.

Escolher um tema, na minha opinião, não é uma tarefa muito fácil, mas depois do tema escolhido é até divertido pensar em todos os detalhes.

Um tema de cor Esmeralda:

 

Fonte: The Manor

21 de junho de 2013

O DESAFIO DO RELACIONAMENTO NORA E SOGRA

 

Tudo que você precisa saber para estabelecer uma relação cordial e respeitosa

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É possível nora e sogra se darem bem?

Relacionamento entre nora e sogra é como pisar em ovos? Afinal, quem tem de entender quem?


A escritora Eden Unger Bowditch e a psicóloga Aviva Samet, autoras do livro "O Desafio do Relacionamento Nora e Sogra", garantem: "Desenvolver um relacionamento respeitoso, ou até mesmo cordial, com a outra mulher na vida dela, pode ser um dos desafios mais exaustivos enfrentados por qualquer mulher. Mas, por outro lado, há também potencial para um amor inesperado, uma troca de generosidade, sabedoria e apoio"

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"O Desafio do Relacionamento Nora e Sogra" reúne histórias e fatos de mulheres cujos relacionamentos com suas sogras variam do bom, o ruim, e até mesmo o péssimo. São relatos engraçados, às vezes asssutadores, mas fiéis aos fatos.


Segundo as autoras, Eden Unger Bowditch e Aviva Samet, a intenção de "O Desafio do Relacionamento Nora e Sogra" não é dizer às mulheres como ser noras melhores. "As histórias do livro não nos ensinarão como ser uma nora ou sogra perfeita, nem provarão que a perfeição é impossível. Elas apenas mostram uma idéia daquilo que é possível, oferecem uma chance de examinar as falhas que podem criar um relacionamento potencialmente agonizante", argumentamas autoras.


Este livro, uma reunião de histórias e depoimentos de 53 noras, está dividido em três etapas: Relacionamento Bom, Relacionamento Ruim e Relacionamento Péssimo. No final de cada capítulo, há questões selecionadas com o objetivo de encorajar a reflexão e a exploração do relacionamento da nora com a sogra.


Claro que nem todos os relacionamento entre nora e sogra são negativos, mas, tanto na cultura oriental como ocidental, essa questão sempre representou um desafio. "Em muitas culturas, as mulheres são vistas como "guardiãs da família", protetoras e transmissoras das tradições e da cultura familiar", alegam as autoras.


Assim, de acordo com Eden e Aviva, há um caminho para que esse relacionamento não se transforme em catástrofe, e a receita é simples. "Se ao menos as sogras e noras se dessem ao trabalho de considerar como até mesmo algumas das ações mais inconscientes e sem malícia podem gerar problemas, como palavras e atos aparentemente inocentes podem ser terrivelmente mal-interpretados, ou como um único ato de maldade pode destruir um relacionamento para sempre, talvez elas pudessem evitar tais estragos em relacionamentos", concluem.

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Sobre as autoras
Eden Unger Bowditch é autora, escritora freelance e editora da Urbanite Magazine, uma revista de Baltimore que lida com questões sociais. Vive em Baltimore com o marido e seus dois filhos.
Aviva Samet, doutora em Psicologia, é terapeuta clínica. Dirigiu o departamento de programas familiares em um grande hospital de Chicago e tem especializações nas dinâmicas familiares e psicoterapia interpessoal. Aviva trabalha atualmente em uma clínica particular e vive com o marido em Chicago.

19 de junho de 2013

Festa de 15 anos: TENDÊNCIAS PARA A MODA DEBUTANTES

A festa de 15 anos é um momento único e marcante na vida das meninas, por isso a escolha do vestido perfeito requer planejamento e orientação.

A troca do vestido ainda é moda neste evento, e normalmente, a debutante usa um vestido mais volumoso e depois, na troca, opta por um modelo mais fashion que pode, inclusive, ser curto, ou outro modelo longo mais leve clean nos detalhes.

A cor dos vestidos não precisam combinhar. Uma troca radical de cor faz mais sucesso e determina uma divisão mais clara entre os dois momentos da festa.

Usar um vestido com a saia removível também é tendência. Este modelo é composto por um corpete, uma saia volumosa e uma saia justa e curta e com as cores devem combinarcombinando  entre si. Um kit muito prático, mas não é todo mundo que gosta.

Veja algumas opções que são as tendências do momento.

black-tie-branco-e-preto19702960 Segundo a estilista e consultora de moda Luciane Silveira, os vestidos brancos com detalhes coloridos ou em preto estão em alta entre as debutantes. O modelo acima:  Black Tie: R$ 1.970 (locação) e R$ 2.960 (venda)

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O branco aparece mesclado com outras cores. Lindo! Vestido branco e pink tomara que caia, da Dstore, R$ 1.210 

dstore-jovani-branco-releitura1540 Vestido branco com fenda e transparência na cintura, da Jovani, R$ 1.540, na Dstore

 

dstore-jovani-preto-transparencia1650 As transparências das rendas e dos tules nas costas e cintura também aparecem como uma tendência. Vestido preto tomara que caia com pedraria e transparencia, da Jovani, R$ 1.650, na Dstore

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Especialistas apontam tons de rosa, lilás, roxo, nude e azul como cores em alta. Vestido tomara que caia azul claro com brilho, da Jovani, R$ 1.840, na Dstore

VEJA ESTES E OUTROS MODELITOS COM A MATÉRIA COMPLETA EM: TERRA MODA

16 de junho de 2013

Convidados offline durante o casamento

Que tal pedir aos convidados que fiquem totalmente offline durante a cerimônia do casamento?

Nada de postar fotos da noiva entrando na igreja.

 

Não permitindo a veiculação de imagens do casamento, não há risco de um parente que não foi convidad

 

Esta é a moda atualmente nos Estados Unidos.

Vale pedir, lembrar e até exigir aos convidados que eles se dasapeguem das tecnologias (SmartPhones, celulares….), durante o evento.

Lá nos EUA a prática já era comum entre as celebridades mas já vem se tornando comum entre os casais “normais”.

Além do fato de ter os convidados inteiramente presentes durante a cerimônia, há outros motivos que justificam a escolha dos noivos de manter offline o público do casamento. Um deles é o temor de estragar a surpresa do vestido para o noivo. Outro problema evitado com a proibição da postagem de fotos é o de ciúmes. Não permitindo a veiculação de imagens do casamento, não há risco de um parente que não foi convidado descobrir que o outro foi e ficar magoado, por exemplo.

 

A autora do livro “A Practical Wedding” (ou “Um Casamento Prático”, em livre tradução), Meg Keene, afirma não achar realista banir todas as fotos, mas é perfeitamente razoável pedir que os convidados não as postem nas redes sociais. “Você não quer que todos aqueles amigos que você não pode convidar se sintam mal. Trata-se menos de ser controlador e mais de lembrar as pessoas de serem corteses”, opina.

 

Leia matéria completa em: O Tempo

14 de junho de 2013

Burocracia do casamento

Com tantos detalhes que o snoivos precisam pensar e cuidar antes do casamento, eles acabam por deixar a parte burocrática em segundo plano.

Isto é um erro, pois tomar alguns cuidados evitam problemas futuros.

 

Casar-se é dividir planos, despesas e a casa. É criar um futuro em comum que pode incluir ter filhos, casa própria, conta bancária conjunta, plano de saúde familiar e muitos outros detalhes que a vida em comum vai exigindo dos cônjuges.

 

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Por esses motivos, assinar um documento legal pode tornar essa convivência mais fácil ou até mesmo o fim dela, já que o que o homem uniu também pode ser separado.

 

Antes de assinar, então é bom saber de algumas coisas que poderão ser importantes para os noivos.

 

Qual é a diferença entre casamento civil e união estável?


Ambas são formas de estruturação familiar conforme a Constituição Brasileira e tanto uma como outra estabelecem a comunhão plena de vida com base na igualdade de direitos e deveres das partes.

Mas na prática, embora as duas formas sejam semelhantes, casamento é uma coisa e união estável é outra.

O Casamento é um ato formal e solene que exige uma série de requisitos para que seja constituído: processo de habilitação prévia dos noivos, publicação de proclamas dentre outros.

A União Estável, ao contário do casamento, não precisa de nenhuma formalidade para ser constituída, bastando apenas a manutenção de vida em comum. Pode ou não ser regulamentada por um contrato, que é conhecido como Contrato de União Estável.

 

Muitos casais optam pela união estável, mas ainda assim, é bom que assinem um “pacto de conviventes” para regular seus direitos e obrigações. Esse contrato, não é uma forma de constituição da união estável, mas sim um instrumento utilizado para regulamentar os efeitos dessa união – principalmente aqueles de caráter patrimonial –, e comprovar a sua existência perante terceiros. Como terceiros, entende-se, por exemplo, bancos e planos de saúde.

Para o casamento civil, as partes devem ser obrigatoriamente solteiras, divorciadas ou viúvas. Os separados judicialmente não podem se casar, mas podem manter união estável. Outra diferença é que o casamento civil acontece no registro civil, que exige endereço, e o contrato de união estável pode ser lavrado em qualquer cartório de notas.

 

O que se estabelece no contrato de união estável e no casamento civil?


Fidelidade recíproca, a vida em comum, no domicílio conjugal (apenas para os casados, não para os companheiros em união estável que podem residir em domicílios distintos), a mútua assistência, o sustento, a guarda e a educação dos filhos, o respeito e a consideração mútuos.

Tanto no casamento como na união estável o regime de bens deve ser regulamentado no pacto antenupcial. Quando o casal não elege um regime específico, a regra geral é a da comunhão parcial de bens.

 

É possível trocar de regime depois do casamento ou da união estável?

O novo Código Civil permite a modificação do regime de bens do casal, desde que feito o pedido de maneira conjunta, justificada a motivação e sem que isso signifique fraude a credores. Na separação obrigatória, quando uma das partes atinge a maioridade ou quando as “causas suspensivas”, como a partilha dos bens de alguém divorciado, são finalizadas, é possível pedir autorização para trocar de regime.

 

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Os tipos de regimes de bens

Comunhão universal ou total


Significa a comunhão de todos os bens do casal, inclusive os já existentes antes da união. Serão comuns do casal, inclusive, doações e heranças recebidas apenas por uma das partes, antes ou depois do casamento.

 

Comunhão parcial

Também conhecido por Regime Legal, pois vigora no silêncio dos contraentes. Determina que os bens existentes antes do casamento não se comunicam entre as partes e os bens adquiridos a título oneroso, ou seja, por compra, após o casamento passam a ser comuns, independentemente de quem tenha vindo os recursos financeiros. Os bens já existentes à época da celebração do matrimônio e aqueles recebidos por causa alheia ao casamento, ou seja, por doação ou herança, estão fora da comunhão parcial.

 

Separação total


Todos os bens existentes antes e durante o casamento não se comunicam, independentemente se adquiridos a título gratuito ou oneroso. “Igualmente, as dívidas permanecem sob total responsabilidade daquele que as contraiu”, completa Priscila. No divórcio deste casal não há partilha porque não há patrimônio comum, subsistem com inteira independência dois patrimônios: o do marido e o da mulher. Mas no caso de viuvez, o cônjuge é o herdeiro necessário.

 

Separação obrigatória


Como o próprio nome diz, esse regime não é escolhido pelo casal, mas imposto pela lei. Assim, a separação obrigatória ocorre, por exemplo, quando uma das partes, ao iniciar a relação, tem mais do que 70 anos de idade ou quando ainda for menor de 18.

Também devem casar com separação obrigatória de bens o divorciado, enquanto a partilha de bens do antigo casamento não for finalizada, e os viúvos que tiverem filhos do cônjuge falecido, enquanto não fizerem o inventário dos bens deixados pelo morto

Neste regime, tal qual na separação total, não há qualquer comunicação entre os bens.

 

Participação final nos aquestos


Esse regime foi introduzido no Direito Brasileiro pelo Código Civil de 2002 e é, sem dúvida alguma, o regime mais desconhecido da população. Trata-se, pode-se dizer, de um regime misto, pois durante o casamento observa as normas do regime da separação total de bens – ou seja, cada cônjuge possui um patrimônio próprio e distinto –, e, na dissolução do enlace, são aplicadas as regras da comunhão parcial de bens, pois cada cônjuge terá direito à metade dos bens adquiridos pelo casal a título oneroso durante a união matrimonial.

 

VEJA ESTA MATÉRIA COMPLETA EM CARA ONLINE - NOIVAS

13 de junho de 2013

A aliança e seu significado

Esse artigo foi publicado originalmente por Elisa em Revista Deciframe e achei bem apropriado para o tema do blog.

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Circular, sem começo nem fim, o anel é o símbolo dos ciclos, da eternidade e da união, além de servir como instrumento para designar altos cargos, prestígio e poder. É assim há muitos séculos, desde tempos remotos. A origem do costume dos casais de usarem aliança tem várias versões.

 

O termo aliança (bérith em hebraico) possui o sentido de compromisso ou de pacto, o anel nupcial. Este significado também é encontrado nas duas palavras gregas: diathéke esynthéke e nas latinas: foedus e testamentum. O anel serve essencialmente para indicar um elo, o signo de uma aliança, de um voto, a ambivalência desse símbolo provém do fato de que o anel une e isola ao mesmo tempo.

 

Os antigos egípcios, em 2.800 a.C., foram os pioneiros de um dos maiores símbolos do compromisso atual.  Reza a lenda que o acessório circular – e portanto sem ponta, sem fim – foi a maneira encontrada pelos apaixonados egípcios para simbolizar o amor infinito e que deveria ser carregado para a vida toda. As  alianças tinham um significado sobrenatural, pois acreditava-se que uniam o casal com amor eterno. E é desse povo que vem a teoria mais aceita para a origem da aliança como conhecemos hoje. Elas eram provindas do antigo costume egípcio de colocar no dedo da noiva um anel que substituía as moedas em tempos em que elas ainda não eram cunhadas. Com isso demonstrava-se que ela estava sendo adquirida através da riqueza do seu marido.

 

Entre os romanos e gregos anéis de ouro eram usados por  senadores e imperadores além dos sacerdotes de Júpiter, que usavam os Anéis Pastorais. Para os demais, apenas os de ferro.

Em 800 a.C., o uso da aliança de casamento foi difundido entre os  os gregos, e depois entre os romanos, vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. O anel imantado era usado no dedo anular da mão esquerda podia atrair o coração, isso pelo fato de se acreditar que neste dedo existia uma veia ligada diretamente ao coração. Na Grécia,  as alianças de noivado e casamento eram usadas como selos e símbolos de posse e fortuna. Alguns deles serviam de chaves para os quartos onde os bens de um homem eram armazenados. No casamento, cópias delas eram dadas para as noivas, criando-se o costume de dar à esposa um anel. Sendo que esse não era dado na cerimônia, mas depois que a mulher fosse erguida sobre a entrada da casa. Presenteá-la com a chave demonstrava confiança e era um amuleto que reforçava que dali em diante eles dividiriam todas as suas posses.

 

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No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que ela não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos.

Muitas crenças nasceram então, como o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido. Nas lendas irlandesas, o anel serve como meio de reconhecimento, símbolo de uma força ou mesmo de um laço que nada pode romper.

 

Na Inglaterra os documentos mais antigos falam de alianças nupciais feitas de ferro, aço, prata, cobre, bronze, couro e junco. Em 1217 o bispo de Salisbury, Richard Poore, publicou uma lei proibindo a troca desses anéis sob o argumento de que “nenhum homem deveria se utilizar disso para seduzir jovens virgens, através de celebrações dissimuladas, pois ele pode não estar realmente preparado para o matrimônio”. Se o jovem colocasse o anel na noiva em presença de testemunhas e publicamente declarado que a teria como sua esposa, a lei e a igreja tomariam o casamento como uma união real.

 

Até o século XIII não havia aliança de noivado ou compromisso. O Papa Inocente III declarou que deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial. É por isso que hoje existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado de que se tem notícia foi aquele dado pelo Rei da Alemanha, Maximiliano I, a Mary de Burgundy em 147, simbolizando união duradoura. Ela recebeu do noivo um anel de diamante e uma aliança de ouro.

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Após a guerra civil inglesa os puritanos pregaram contra o uso das alianças, alguns proibindo até seu o uso em casamentos. O anel era obviamente uma jóia e, por isso, um objeto diabólico.

O que temos nas cerimônias atuais, é a perpetuação de todas essas tradições, que tem por fim, trazer bons fluídos aos noivos. Os anéis de casamento são usados pelos noivos na cerimônia de casamento religioso ou civil, por diversas culturas. Costuma-se fazer a troca dos anéis no momento final desta cerimônia. A aliança é nada mais nada menos do que a representação material do pacto do casamento e representa unir, fazer ligação, harmonizar, combinar, agrupar, unir em casamento, ligar-se, confederar-se, casar-se.

 

FONTE: Decifra-me